No meio do caminho tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra. Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Falando a mesma língua
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Aprendendo a comer ou A dieta dos olhos azuis
O câncer de mama é considerado epidemia em vários lugares do mundo, e sua relação com hábitos de vida como tipo de alimentação, relação com trabalho e nível de stress tem sido alvo de muitos estudos. As políticas para aumento de produção aliadas ao uso de pesticidas visando uma aumento nos lucros nem sempre vem de encontro com a manutenção da qualidade dos produtos oferecidos e consumidos pela população. Hoje comemos muito e temos diversas opções, mas será que comemos bem? Tenho que reconhecer que a minha alimentação não é das melhores, mas também não é das piores. Mesmo morando no Canadá, com uma oferta absurda de doces, Macs e coisas do gênero, tinha a preocupação de cozinhar e evitar os Fast Food. Pecava pela falta de frutas e verduras pois nem sempre é fácil achar frutas gostosas no inverno canadense, então comia quando podia. Comprava muito no Planet Organic mas nem sempre achava os produtos que queria. Nos resta reconhecer que parte do problema está na oferta que nem sempre é adequada aquelas pessoas que querem partir pra comidinhas mais naturebas. E evitar gulozeimas requer um treinamento de choque como ao que agora me propus. Recebi a indicação do livro Anti-câncer que me pegou de jeito. Por vários motivos dá pra se encantar com o livro, a começar pelo autor, um médico gatérrimo de lindos olhos azuis.Eu me apaixonei logo de cara, depois fui me envolvendo com sua historia, um relato de como ele resolveu ser pessoa participante em seu próprio tratamento contra um câncer no cérebro. Trata-se de uma ampla discussão sobre outras coisas que podemos fazer, alem das terapias convencionais, que apesar de não conter muita base cientifica, ajudam a gente a lidar com o corpo e tirar vantagens na luta contra o câncer. Quer seja comendo melhor, fazendo exercício ou buscando equilíbrio nas nossas relações de vida. Com certeza nos remete ao fato de que o fortalecimento da alma e do corpo são ferramentas fundamentais pra combater o mal que nos acomete. Não fala muito sobre o fortalecimento espiritual, mas eu asseguro que o espírito tem que se fortalecer e que é parte fundamental no processo de cura, pois a Fé nos capacita a ver as coisas de outra forma quando o chão escapa dos nossos pés.
Alimentar de forma correta o corpo, mas também alimentar o espírito com o pão da vida. Muito do que tem no livro tem sido amplamente divulgado na internet. O exemplo mais conhecido é sem duvida o da linhaça que deve ser consumida diariamente com frutas, no leite, iogurte ou conforme a sua vontade. Cabe entretanto uma ressalva, pra se aproveitar de todos os seus benefícios a semente deve ser triturada imediatamente antes dos consumo.
Pra mim a parte mais difícil coube ao chá verde. Não tenho nenhuma raiz indiana ou inglesa e acho água quente um nojo, mesmo que saborizada. Ainda estou trabalhando com algumas receitas pra tomar o poderoso chá que muito tem a oferecer no combate as células cancerígenas. Quanto aos doces, bem aceitei a sugestão do livro de consumir somente duas vezes na semana, tem funcionado por enquanto sem muito sofrimento..... Mas com as comemorações de fim de ano vou ter que ficar centradinha no planos de dieta pobre em doce. Muita fruta desidratada e xarope de guava pra ajudar nesta empreitada. Outra coisa que ajuda é consumir chocolate amargo, o melhor que achei foi a trufa de chocolate 70% da Cacau show, espero que eles ouçam meu pedido e tragam ela de volta......